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Plínio Valério alerta para gravidade da seca no Amazonas

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em pronunciamento nesta quarta-feira (14), chamou a atenção para a grave seca e queimadas que afetam a Amazônia...

14/08/2024 às 17h47
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em pronunciamento nesta quarta-feira (14), chamou a atenção para a grave seca e queimadas que afetam a Amazônia. O senador enfatizou que o problema, embora recorrente, não recebe a devida atenção das autoridades.

— Ano passado foi alertado, nenhuma providência foi tomada. A gente alerta de novo para este ano, vai ser a mesma coisa. Então, quando vocês ficarem lendo que Manaus está com o céu cheio de fumaça, que é a pior a qualidade de vida do planeta, para o ano vai ser a mesma coisa. E a gente não toma providência para antecipar — afirmou.

Plínio defendeu a implementação de medidas preventivas, como o uso de patrulhas mecanizadas, para combater as queimadas, e ressaltou o impacto positivo que tais iniciativas teriam na preservação da região.

Além disso, o senador ressaltou a importância de concluir o asfaltamento da BR-319, principal ligação terrestre entre o Amazonas e o restante do país, que atualmente possui trechos em condições precárias. Ele ressaltou que o Amazonas é o maior estado do Brasil e que a população tem o direito de ir e vir através de suas estradas.

O parlamentar também criticou a criação de uma reserva ambiental destinada à preservação do sauim-de-coleira, um dos 25 primatas mundialmente ameaçados de extinção, que só existe na Amazônia.

— O ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] é um mal para este país. O ICMBio é responsável pelo regime de semiescravidão na Reserva Chico Mendes, no Acre, nós provamos isso. E acaba de convencer o presidente Lula a criar uma reserva no município de Itacoatiara, lá chamado de Novo Remanso, do tamanho equivalente a 15 mil campos de futebol, para proteger o macaco chamado sauim-de-coleira. Deve ter 100, 120, 80 sauins-de-coleira. Se tivesse só o sauim, beleza; mas lá são 11 comunidades, num total de 3 mil pessoas, que não querem isso, mas não foram ouvidas — disse.

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