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Dólar recua frente ao real com ajuste depois da alta recente

Dólar recua frente ao real com ajuste depois da alta recente

06/02/2024 às 11h22 Atualizada em 06/02/2024 às 14h22
Por: Redação
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Dólar recua frente ao real com ajuste depois da alta recente. Foto: REUTERS / Mike Segar / Direitos Reservados
Dólar recua frente ao real com ajuste depois da alta recente. Foto: REUTERS / Mike Segar / Direitos Reservados

O dólar iniciou a terça-feira (6) em leve queda em relação ao real, acompanhando a estabilização da moeda dos Estados Unidos no mercado internacional após um recente aumento. A atenção estava voltada para os discursos dos dirigentes do Federal Reserve (Fed) e para a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, divulgada anteriormente.

Por volta das 9h03, o dólar estava sendo negociado a R$ 4,9770 na venda, registrando uma queda de 0,10%. Na sessão anterior, a moeda norte-americana havia encerrado em alta de 0,27%, cotada a R$ 4,981. Enquanto isso, o mercado acionário avançou 0,32%, alcançando os 127.592,38 pontos, impulsionado pela movimentação corporativa.

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As declarações de Jerome Powell, presidente do Fed, no programa "60 Minutes" da CBS no domingo, influenciaram o pregão. Powell indicou uma postura cautelosa em relação aos possíveis cortes nas taxas de juros dos Estados Unidos. Os dados positivos sobre o mercado de trabalho e a atividade do setor de serviços norte-americano, que superaram as expectativas, também foram considerados.

Os números revelaram uma economia robusta e resiliente, o que levou o mercado a antecipar possíveis ações do Fed para conter a inflação por meio do ajuste das taxas de juros. A postura mais conservadora do Fed em relação aos cortes nos juros tende a beneficiar o dólar, tornando os investimentos em renda fixa denominados na moeda mais atrativos em termos de rentabilidade.

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No mercado de ações, os bancos apresentaram ganhos significativos antes da divulgação dos balanços corporativos do último trimestre de 2023. Destaque para Bradesco (2,02%) e Itaú (1,89%). Já Petrobras registrou um avanço de 0,44%, seguindo a tendência dos preços do barril de petróleo tipo Brent no mercado internacional.

Por outro lado, empresas como Arezzo&Co e Grupo Soma enfrentaram quedas após formalizarem um acordo para a formação de uma gigante do varejo de moda brasileiro. Os detalhes do acordo não atenderam às expectativas do mercado, resultando em uma queda de 6,74% para a Soma e de 5,59% para a Arezzo.

A Vale, uma das empresas de maior peso no Ibovespa, também esteve em destaque, encerrando o pregão com uma queda de 0,86%. O recuo foi atribuído à baixa nos preços do minério de ferro na China e à persistente cautela em relação ao setor imobiliário chinês.

No cenário político, o Congresso Nacional retomou suas atividades na segunda-feira, com destaque para as discussões sobre a reoneração da folha de pagamentos de 17 setores. O governo sinalizou disposição para negociar o tema por meio de projeto de lei.

Além disso, ao longo da semana, os investidores estarão atentos aos dados de janeiro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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