Cobrança integral de impostos sobre diesel está de volta

ontem, 1º de janeiro, marca o restabelecimento integral da cobrança do PIS/Cofins sobre o diesel, que estava isento desde 2021. Antecipando parte do recolhimento em setembro deste ano, o governo federal retoma a arrecadação total, resultando em R$ 0,35 por litro de diesel.

No último dia 26, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reoneração não impactará significativamente o preço final pago pelos consumidores nos postos de abastecimento. De acordo com ele, o aumento da carga tributária sobre o diesel será compensado pelas reduções de preço já anunciadas pela Petrobras.

"Haverá a reoneração do diesel, mas o impacto esperado é um pouco mais de R$ 0,30", explicou. Poucas horas antes, a Petrobras havia anunciado uma redução de R$ 0,30 no preço do litro do diesel vendido às distribuidoras de combustíveis. A empresa destacou que, ao longo do ano, a queda no preço de venda do diesel A para as distribuidoras atingiu 22,5%.

"Essa redução compensa mais do que suficientemente a reoneração que entrará em vigor em 1º de janeiro", assegurou o ministro, garantindo que não há razão para um aumento nos preços com o retorno da cobrança dos impostos federais. "Pelo contrário, deveria haver uma pequena redução no preço final."

"É importante que todos estejam atentos: se surgir qualquer argumento sobre aumento de preço, não tem fundamento. Estamos em um país de livre-mercado; os preços não são tabelados. No que diz respeito aos preços da Petrobras, neste mês de dezembro, o preço do diesel caiu mais do que a reoneração de 1º de janeiro."