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Policial Federal combate fraudes contra o INSS

Policial Federal combate fraudes contra o INSS

21/12/2023 às 13h16 Atualizada em 21/12/2023 às 16h16
Por: Redação
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Polícia Federal / Imagem de Divulgação Polícia Federal
Polícia Federal / Imagem de Divulgação Polícia Federal

Na cidade de Juazeiro do Norte, Ceará, a Polícia Federal desencadeou nesta quinta-feira (21/12) a Operação INTRANEUS, com o intuito de combater fraudes direcionadas ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. A ação incluiu o cumprimento de três mandados de busca e apreensão expedidos pela 25ª Vara Federal de Iguatu-CE.

O foco da operação é a investigação do crime de estelionato previdenciário, além de outros delitos que possam emergir com a profundização das apurações. As diligências tiveram início a partir do compartilhamento de informações do Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social – NUINP/CE, em colaboração com a Polícia Federal.

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Conforme levantado pela Polícia Federal, há indícios substanciais de concessões indevidas de benefícios previdenciários, envolvendo a participação de um servidor do INSS, também advogado, e um presidente de sindicato de trabalhadores rurais. Essas ações resultaram em um prejuízo superior a R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil) aos cofres públicos. Notou-se ainda que, após as concessões indevidas, alguns beneficiários contraíam empréstimos consignados para efetuar o pagamento de propinas aos responsáveis pelo ilícito. Vale ressaltar que um dos supostos envolvidos exibe em suas redes sociais um estilo de vida elevado, contando com mais de um milhão de seguidores.

A operação mobilizou policiais federais e servidores da Coordenação de Inteligência da Previdência Social – COINP. Há 23 anos, a Força-Tarefa Previdenciária, composta pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, atua em conjunto no enfrentamento de crimes complexos contra o sistema previdenciário.

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Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, lavagem de dinheiro e organização criminosa, sujeitos a penas máximas acumuladas de até 24 anos de prisão. As investigações seguem com a análise do material apreendido.

O nome da operação (INTRANEUS) refere-se a uma expressão jurídica que indica o suposto delito ter sido cometido por uma pessoa integrante dos quadros da própria Administração Pública.

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