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5 documentos que serão exigidos pelo INSS para pedir a pensão por morte em 2024

5 documentos que serão exigidos pelo INSS para pedir a pensão por morte em 2024

23/10/2023 às 10h13 Atualizada em 23/10/2023 às 13h13
Por: Redação
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Novas regras da pensão por morte reduzem o valor do benefício
Novas regras da pensão por morte reduzem o valor do benefício

A pensão por morte é um amparo fundamental fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para os dependentes daqueles que contribuíram para a Previdência Social. Trata-se de um benefício que oferece suporte financeiro às famílias que enfrentam a perda de um ente querido que contribuía para a Previdência.

No entanto, o acesso a esse benefício não é automático, e muitas vezes os dependentes enfrentam desafios burocráticos para obtê-lo. É essencial compreender as regras e os documentos necessários para garantir que os familiares do segurado falecido possam receber a pensão por morte do INSS.

Neste contexto, este artigo busca esclarecer quem tem direito a esse benefício e destacar os principais documentos que os dependentes precisam providenciar em 2024 para assegurar a concessão da pensão. É importante que as famílias estejam bem informadas para superar os obstáculos e receber o auxílio necessário em momentos tão difíceis.

Quem tem direito à pensão por morte?

A pensão por morte é um amparo previdenciário importante oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para ter direito a esse benefício, é necessário se enquadrar em algumas condições específicas, que variam de acordo com o grau de parentesco com o segurado falecido. As principais categorias de beneficiários são:

Filhos com até 21 anos de idade: Filhos menores de 21 anos têm direito automático à pensão por morte, desde que o falecido fosse segurado do INSS. Para filhos com deficiência, não há limite de idade, e o benefício pode ser vitalício.

Cônjuges, companheiros(as) e ex-cônjuges: Maridos, esposas, companheiros(as) e ex-cônjuges que viviam em união estável, ou aqueles separados ou divorciados judicialmente que recebiam pensão alimentícia do segurado falecido também têm direito ao benefício.

Pais e irmãos: Caso não existam filhos ou cônjuges com direito à pensão por morte, os pais e até mesmo irmãos podem ser elegíveis. No entanto, é essencial comprovar a dependência econômica para que esses familiares tenham direito ao benefício. Sem essa comprovação, a concessão da pensão não será possível para pais ou irmãos.

É fundamental estar ciente das condições e requisitos específicos para cada categoria de beneficiário, pois a elegibilidade pode variar. Ter conhecimento dessas informações é crucial para garantir que os familiares do segurado falecido recebam o suporte financeiro adequado durante esse momento delicado.

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Qual o valor da pensão por morte?

A quantia da pensão por morte varia dependendo das circunstâncias do segurado falecido. Existem diferentes critérios para calcular o valor do benefício, levando em consideração se o falecido já era aposentado ou estava contribuindo para o INSS no momento do óbito. Vamos explorar cada uma dessas situações:

Para aqueles que já eram aposentados No caso de segurados que já eram aposentados quando faleceram, a pensão será calculada com base em um percentual do valor da aposentadoria que o segurado recebia. Especificamente, o cálculo é feito da seguinte maneira:

  • 50% do valor da aposentadoria original do segurado.
  • Adicional de 10% para cada dependente, limitando-se a um máximo de 100%.

Por exemplo, um aposentado que deixou uma esposa e dois filhos receberá 80% do valor de sua aposentadoria, composto por 50% do benefício original mais 10% pela esposa e mais 10% por cada filho.

Para aqueles que ainda não eram aposentados No caso de segurados que ainda não eram aposentados quando faleceram, o INSS realizará um cálculo para determinar quanto seria o valor de uma aposentadoria por invalidez à qual a pessoa teria direito. Esse cálculo considera:

  • 60% da média salarial calculada com base em todas as contribuições desde julho de 1994.
  • Acrescimento de dois pontos percentuais para cada ano que exceder os 15 anos de contribuição, até atingir o limite de 100%.

Depois de calcular esse valor de referência, o INSS aplicará a mesma regra anterior, que consiste em pagar 50% desse valor mais 10% por dependente.

Por exemplo, um trabalhador que deixou uma esposa e dois filhos receberá 80% do valor da aposentadoria por invalidez calculada, composto por 50% do benefício de referência mais 10% pela esposa e mais 10% por cada filho.

É importante compreender essas nuances no cálculo da pensão por morte, pois elas têm um impacto significativo no valor do benefício que os dependentes receberão após o falecimento do segurado.

Documentos Essenciais para Requerer a Pensão por Morte

A obtenção da pensão por morte é um processo que envolve requisitos específicos e a apresentação de documentos adequados para comprovar a elegibilidade dos dependentes. Atualmente, cinco documentos desempenham um papel crucial no processo de solicitação deste benefício:

1. Certidão de óbito do falecido

Um dos documentos primordiais é a certidão de óbito do segurado falecido. Essa certidão, emitida pelo cartório de registro civil onde ocorreu o óbito, é essencial para comprovar o falecimento. Certifique-se de obter cópias autenticadas, pois muitas entidades governamentais exigem essa validação.

2. Documentos de identificação pessoal

Além da certidão de óbito, é necessário apresentar seus próprios documentos de identificação pessoal, bem como os documentos de identificação do falecido. Esses documentos podem incluir carteira de identidade (RG), Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), carteira de trabalho, carteira de motorista e passaporte, quando aplicável. Lembre-se de ter cópias autenticadas desses documentos, pois eles serão requisitados durante o processo de solicitação da pensão por morte.

3. Documentos de comprovação do vínculo

Para comprovar o vínculo entre você e o segurado falecido, é necessário reunir documentos que evidenciem a relação familiar ou a dependência econômica. Esses documentos podem abranger:

  • Certidão de casamento, se você era cônjuge do falecido;
  • Certidão de nascimento, se você era filho(a) do falecido;
  • Comprovação de união estável, se você vivia em união estável com o falecido;
  • Provas de dependência econômica, como registros de despesas conjuntas ou declarações de imposto de renda conjuntas.

4. Documentos relacionados à atividade laboral do falecido

Se o segurado falecido estava empregado formalmente, é necessário reunir documentos relacionados à sua atividade laboral, tais como:

  • Carteira de trabalho do falecido;
  • Extratos da conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
  • Comprovantes de pagamento, como contracheques ou recibos de pagamento, dos últimos meses de trabalho do falecido;
  • Declaração do empregador confirmando o vínculo empregatício e a data de saída do falecido, quando aplicável.

5. Procuração, se necessário

No caso em que você não pode comparecer pessoalmente para solicitar a pensão por morte, é possível nomear um procurador para agir em seu nome. Nesse cenário, é indispensável apresentar uma procuração específica, devidamente registrada em cartório, que concede autorização ao procurador para representá-lo. Certifique-se de verificar os requisitos legais para a emissão dessa procuração e obtenha orientação adequada de um advogado.

Ter todos esses documentos em ordem é fundamental para assegurar que o processo de solicitação da pensão por morte ocorra de maneira eficiente e de acordo com as regulamentações vigentes.

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