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Tanto para os recrutadores, tanto para os candidatos existem grandes desafios a serem enfrentados nas diversas etapas de um processo seletivo.
Quando o recrutador se depara com uma mulher como candidata, é de extrema importância considerar alguns quesitos, para identificar as melhores competências da candidata sem a expor em situações constrangedoras.
As mulheres enfrentam desafios históricos, como conciliar a maternidade com a vida profissional.
Mesmo com os desafios, a presença feminina em cargos de alta liderança vem aumentando a cada ano - segundo dados da consultoria Grant Thornton, esse montante ultrapassa os 30%.
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Porém, por outro lado, o volume de mulheres entre 31 e 40 anos são as que mais possuem dificuldade em se recolocar no mercado de trabalho, conforme amostragem de uma pesquisa feita pela Condurú Consultoria.
Essa diferença, marcante, leva o mercado a se voltar aos desafios dessas mulheres, várias delas, mães, que enfrentam desde o processo seletivo até o ambiente de trabalho
Conheça as 10 perguntas que não devem ser feitas em uma entrevista de emprego
Mesmo que ainda seja utilizada por gestores de Recursos Humanos, essa é uma questão pessoal, que não diz respeito ao entrevistador e que não interfere diretamente no desempenho do candidato para a função.
A discriminação contra as mulheres grávidas no trabalho é proibida por diferentes leis federais. Caso a candidata esteja grávida, ela pode processar a empresa por não ser contratada por sua condição.
Além disso, sua ética e habilidade profissional não podem ser medidas por seu desejo ou pelo fato de ter filhos.
Essa também é uma pergunta de cunho pessoal, que não diz respeito à empresa que está contratando o profissional.
O desempenho de um funcionário na empresa independe da forma como ela utiliza seu tempo livre, sendo assim perguntar se a candidata bebe pode ser considerado uma violação de privacidade.
Dentre as perguntas para entrevistas de emprego que não devem ser feitas, a escolha religiosa é um tema delicado e desnecessário, tanto para quem contrata quanto para aquelas que buscam uma vaga.
Questionar se a candidata precisa tirar algum feriado específico, pode parecer ingênuo, mas, na verdade, também diz respeito às crenças religiosas da profissional, que pode se sentir exposta por ter que informar sua religião.
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Essa também é uma questão pessoal que atinge a intimidade da profissional, que pode se sentir constrangida, discriminada e, dessa forma, acionar a Justiça.
Se a profissional tem ou não dívidas, não deve ser considerado no momento da entrevista e da contratação, já que essa não é uma responsabilidade da empresa.
Esse questionamento é feito, geralmente, para candidatas mais experientes no mercado.
Essa questão pode ser discriminatória por julgar o profissional por sua idade e pelo tempo que ela poderia atender a empresa.
A candidata pode se sentir constrangida com essa pergunta, pois com ela o empregador cogita selecionar alguém que não apresente condições médicas desfavoráveis, deficiências e doenças crônicas, por exemplo.
Para cargos que exigem habilidades específicas, o entrevistador pode perguntar se a profissional consegue atender às atividades necessárias para a função.
A menos que a profissional aparente ser menor de idade, essa pergunta deve ser evitada, já que o desempenho e a capacidade profissional não podem considerar apenas a idade da candidata.
No momento da contratação, é importante que a empresa não tente interferir no comportamento da trabalhadora fora do ambiente de trabalho e foque nas competências profissionais dela para o cargo pretendido.
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