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Uso consciente do 13º salário deve considerar contas do próximo ano

Uso consciente do 13º salário deve considerar contas do próximo ano

19/09/2023 às 10h05 Atualizada em 19/09/2023 às 13h05
Por: Redação
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Imagem: gustavomellossa / freepik
Imagem: gustavomellossa / freepik

Em alguns meses o ano de 2023 terá terminado. Quem conseguir organizar o orçamento poderá iniciar um próximo ano com mais dinheiro no bolso e menos preocupações financeiras, e o 13º salário, para quem ganha, pode ajudar com isso. 

De acordo com Thiago Martello, fundador da Martello EF, empresa que abocanhou investidores no programa Shark Tank Brasil ao oferecer uma metodologia própria, boa parte das pessoas considera o 13º salário uma espécie de presente, que pode ser gasto sem planejamento. “Mesmo quem já é registrado há alguns anos e sabe que vai receber a quantia não a considera na receita anual. Quando ela chega na conta, acaba sendo gasta de forma desplanejada”, alerta.

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Segundo Martello, assim como o 13º deveria ser considerado parte da receita anual para quem costuma ganhá-lo, o mesmo deveria ser feito com as contas de começo de ano. “Existem contas que sempre vão existir, como matrícula de escola, IPVA,IPTU, seguros, etc. Todos os anos elas estão aí, porém, muita gente as considera como contas extras, despesas ocasionais, e por isso é normal que não se preparem para o seu pagamento”, afirma.

O ideal, segundo o educador financeiro, é que as contas anuais façam parte das despesas fixas que ocorrem todos os anos, assim como o 13º salário deve fazer parte das receitas. “Tudo isso deve ser contabilizado para que a pessoa consiga planejar o orçamento anual com mais tranquilidade. Não é porque ela vai receber um salário a mais que esse salário não deve considerar as obrigações financeiras que ela terá no ano. Senão, corre-se o risco de gastar o 13º em presentes e ter que pegar empréstimo para bancar as contas”, orienta.

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Uma vez que as despesas e receitas sejam consideradas, será mais fácil saber se haverá sobra do 13º ou não. “Caso a pessoa faça o cálculo e, ainda assim, sobre 13º no bolso, aí sim ela poderá avaliar mais livremente como usá-lo. Pode, por exemplo, usar uma parte para investir e a outra parte para comprar presentes de fim de ano ou simplesmente fazer algo que goste. A questão é que, para começar o ano com as finanças em ordem, é preciso encarar a obrigação antes da diversão. Fazendo isso, a pessoa pode até deixar de se divertir mais com o 13º, mas terá um ano inteiro muito mais tranquilo”, finaliza. 

Criada em 2015, a Martello Educação Financeira é uma fintech e edtech que oferece planejamento financeiro com uma metodologia própria e inovadora, por meio de cursos, mentorias e diagnósticos para melhorar o relacionamento com dinheiro. 

Thiago Martello, Educador Financeiro, fundador da Martello Educação Financeira, agente autônomo de Investimentos pela CVM, e em Investimentos ANBIMA, corretor de Vida e Previdência pela Susep. 

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