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Varejo teve retração de 3% no mês de agosto

Varejo teve retração de 3% no mês de agosto

14/09/2023 às 15h40 Atualizada em 14/09/2023 às 18h40
Por: Redação
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Stone, provedora de tecnologia financeira e soluções de software, divulgou nesta quarta-feira (13) que o varejo teve retração de 3% na comparação anual em agosto. No comparativo mensal, a queda é de apenas 0,5%.

O dado apresentado veio diretamente do estudo mensal realizado pela empresa sobre o desempenho do setor verejista, que analisou 6 segmentos da indústria:

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  • material de construção;
  • móveis e eletrodomésticos;
  • produtos alimentícios, bebidas e fumo;
  • tecidos, vestuários e calçados;
  • livros, jornais, revistas e papelaria;
  • artigos farmacêuticos;

O destaque ficou com os artigos farmacêuticos que subiu 1,1% e o negativo com livros, jornais, revistas e papelaria que apresentou uma queda de 9,0% no volume de vendas, após apresentar um crescimento de 2,3% em julho.

Mesmo com a retração, os dados mostram que os sinais de estabilização já apontados nos meses anteriores, continuam se confirmando, segundo a Stone.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Isso indica também para o mercado que “o pior está passando”. Para argumentar esse ponto de vista, o analista chefe de ações do Simpla Club, Gabriel Bassotto, disse que a diminuição da política de juros está contribuindo intensamente para isso.

O analista recorda que um dado importante para o setor de varejo é o de inadimplência. Segundo o levantamento do Mapa da Inadimplência no Brasil de junho de 2023, feito pela Serasa, o país contava com 71,45 milhões de brasileiros nesta situação, totalizando 43,78% da população.

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“Endividamento apesar de estar muito alto, ainda assim está abaixo do apresentado no comparativo anual e indica mais retrações”, explica.

A aprovação da limitação nos juros rotativos do cartão de crédito e, principalmente, o programa Desenrola são fatores que podem afetar positivamente esses dados.

Bassotto vê uma melhora no segmento no médio e longo prazo e entende que os dados mesmo que ainda negativos são um bom indício.

Fonte: MoneyTime

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