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Contador do crime é condenado a mais cinco anos por usar procurações falsas para sacar o PIS

Contador do crime é condenado a mais cinco anos por usar procurações falsas para sacar o PIS

25/07/2023 às 17h51 Atualizada em 25/07/2023 às 20h51
Por: Redação
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Foto: asiandelight / freepik
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Sentença da 5ª Vara Federal condenou Tércio Moacir Brandino por usar procurações falsas para sacar o PIS

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O contador Tércio Moacir Brandino, 62 anos, foi condenado a cinco anos, 11 meses e três dias de prisão em regime fechado por usar procurações falsas para sacar o PIS de trabalhadores em Campo Grande. A sentença, mais uma na carreira do contador do crime, transitou em julgado e deverá ser cumprida, segundo o juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal de Campo Grande.

Conforme a denúncia, o contador procurou um vigilante de 55 anos no Centro da Capital e lhe propôs ficar na fila para sacar o dinheiro na agência da Caixa Econômica Federal. Ele pagava R$ 20 por cada saque. A procuração foi feita e o parceiro do golpe teria efetuado 11 saques.

O golpe foi realizado até a gerente do banco constatar que a procuração era falsa e acionou a polícia. O vigilante foi preso em flagrante e chegou a ser condenado a dois anos, 11 meses e 16 dias no regime semiaberto. A sorte é que a pena prescreveu e foi extinta pela 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

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A mesma turma, com base no relatório do desembargador Nino Toldo, livrou Brandino de pagar R$ 2,8 mil a título de reparação dos danos. O desembargador Fausto De Sanctis votou pela manutenção da sentença na íntegra, mas acabou sendo voto vencido.

Tércio Moacir Brandino já foi condenado em outras ações. O juiz Waldir Peixoto Barbosa, da 5ª Vara Criminal de Campo Grande, condenou-o a seis anos, oito meses e 26 dias no fechado por ter ajudado uma organização criminosa a dar o golpe na compra e aluguel de máquinas pesadas na Capital.

Brandino chegou a simular a própria morte e foi dado como morto pela Polícia Civil. O contador só foi descoberto, vivo e solto após uma minuciosa investigação do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado).

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