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Contadores que aprovaram contas da Oi serão processados por acionistas minoritários da empresa

Contadores que aprovaram contas da Oi serão processados por acionistas minoritários da empresa

22/06/2023 às 16h33 Atualizada em 22/06/2023 às 19h33
Por: Redação
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Acionistas minoritários pedem ao CFC que investiguem conduta de escritório que validou condição financeira da empresa Oi

Loja da Oi Telefonia Telecomunicações Imagem: Divulgação
Loja da Oi Telefonia Telecomunicações Imagem: Divulgação

O Instituto Empresa, uma associação civil que defende os interesses de acionistas minoritários, requereu ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e ao Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ) a abertura de um processo contra o escritório de contabilidade que validou as contas da Oi no ano passado. Segundo a instituição, tal aprovação contribuiu para o encerramento da primeira recuperação judicial da operadora, em dezembro de 2022.

A organização, que atua no caso representando os investidores da empresa de telefonia, argumenta que a companhia, em fevereiro deste ano, apresentou dívidas na ordem de R$ 600 milhões, as quais venceriam em poucos dias. Com isso, a Oi solicitou à Justiça um procedimento de tutela antecipada, de modo a se proteger de cobranças e se preparar para um novo pedido de recuperação judicial.

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O problema, segundo o instituto, é que a Oi, ainda em agosto de 2022, tinha afirmado nos autos da primeira recuperação que tinha plenas condições de gerir as dívidas por pelo menos três anos. A posição foi assegurada por um laudo técnico contábil, emitido pela Licks Contadores Associados. Em seguida, de acordo com o Instituto Empresa, poucos dias após o fim do primeiro processo de recuperação judicial, o CEO da Oi, Rodrigo Abreu, fez uma apresentação ao mercado, mostrando gráficos e documentos que indicavam que a dívida havia sido reduzida para aproximadamente R$ 18 bilhões e que a tendência era de queda. Contudo, o que se viu, ainda no primeiro trimestre de 2023, foi um novo pedido de proteção contra credores

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