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Aumento de 9,63 % nos planos de saúde individuais e familiares 

Aumento de 9,63 % nos planos de saúde individuais e familiares 

12/06/2023 às 14h15 Atualizada em 12/06/2023 às 17h15
Por: Redação
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Imagem De Worawut / Adobe Stock / editado por Jornal Contábil
Imagem De Worawut / Adobe Stock / editado por Jornal Contábil

No mês de abril os medicamentos tiveram o reajuste de 5,6% nos seus valores. A partir de maio, a  Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já definiu o reajuste nos planos de saúde.  A ANS aprovou o reajuste máximo de até 9,63% tanto nos planos de saúde privados individuais quanto familiares.

O aumento foi superior à inflação acumulada de 12 meses até abril, de 4,18%. O aumento anunciado pela agência é 5,45 pontos percentuais acima do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do período. O percentual valerá para o período de maio de 2023 até abril de 2024. 

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) informou que diversos fatores influenciam no reajuste dos planos de saúde, como o aumento do preço de medicamentos e insumos médicos, o crescimento da utilização de recursos dos planos e incorporação de novas coberturas obrigatórias aos planos de saúde, como medicamentos e procedimentos.

Plano de saúde. Foto de Pixabay
Plano de saúde. Foto de Pixabay

Reajuste dos planos de saúde em 2022

Em 2022, a ANS estipulou como teto para o reajuste dos planos individuais o percentual de 15,50%, o mais alto da história da agência.

A justificativa para o aumento maior foi a compensação da redução que houve no ano anterior, de 8,19%. O reajuste do plano de saúde 2022 teve validade entre maio de 2022 a abril de 2023.

Mesmo sendo o percentual mais alto desde o ano 2000, o reajuste dos planos individuais foi bem inferior ao dos planos empresariais e coletivos por adesão, que subiram mais de 20%.

Leia também: Defesa Do Consumidor Discute Sobre Projeto Que Altera Planos De Saúde

Em geral, os usuários de planos empresariais tiveram 22% de reajuste, enquanto os de planos coletivos por adesão sofreram com 26%.

E os aumentos abusivos dos planos de saúde foram uma das principais causas de reclamações recebidas na ANS em 2022. Só para se ter uma ideia, em janeiro do ano passado houve 2.491 queixas relacionadas ao reajuste. Em agosto, esse número subiu para 3.228.

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