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Brasil teve queda na taxa de mortalidade por padrões de água inadequados nos últimos 20 anos

Brasil teve queda na taxa de mortalidade por padrões de água inadequados nos últimos 20 anos

07/06/2023 às 09h43 Atualizada em 07/06/2023 às 12h43
Por: Redação
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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério da Saúde lançou um boletim epidemiológico dedicado à Vigilância em Saúde Ambiental, com foco na perspectiva da Agenda 2030, em razão do Dia Mundial do Meio Ambiente (5). O documento aponta redução significativa na taxa de mortalidade atribuída a serviços inadequados de água, saneamento e higiene nos últimos 20 anos no Brasil. Em 2000, a taxa era de 7,19, enquanto em 2020, registou-se o valor de 4,14. Essa tendência de queda é observada em todas as regiões do país.

A Região Nordeste, que apresentou a maior taxa desde o início da série histórica, também evoluiu, passando de 9,84 em 2000 para 5,62 em 2020. O pico de mortalidade nessa região foi registrado em 2003, com uma taxa de 11,24, enquanto o maior valor para o Brasil como um todo (7,31) também ocorreu no mesmo ano.

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De forma geral, o documento apresenta análises sobre a relação entre saúde e fatores como qualidade da água para consumo humano, qualidade do ar e exposição a substâncias químicas perigosas. Dentre os indicadores apontados no documento, estão a taxa de mortalidade por poluição do ar, incluindo tanto a poluição externa quanto a doméstica (indicador 3.9.1), a taxa de mortalidade relacionada a fontes de água inseguras, saneamento inadequado e falta de higiene (indicador 3.9.2), e taxa de mortalidade por intoxicação não intencional (indicador 3.9.3).

Photo by @freepik / freepik
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Uma das principais contribuições destacadas no documento é o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que se apresenta como uma fonte de informação fundamental para avaliar o alcance da Meta 6.1 da Agenda 2030, que busca garantir o acesso universal e equitativo à água potável e segura para todos.

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A edição especial do boletim epidemiológico foi elaborada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, por meio da Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental e do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. O objetivo principal é fornecer dados atualizados e informações relevantes para embasar políticas públicas e ações efetivas.

Fonte: Ministério da Saúde

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