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PF conclui análise do 1° lote de joias sauditas recebido por Bolsonaro

PF conclui análise do 1° lote de joias sauditas recebido por Bolsonaro

26/05/2023 às 15h45 Atualizada em 26/05/2023 às 18h45
Por: Redação
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Foto: Twitter / Reprodução / Agência Brasil
Foto: Twitter / Reprodução / Agência Brasil

Após um mês e meio de trabalho, especialistas em investigação criminal federais do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal concluíram a análise do primeiro lote de joias sauditas recebido pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

A caixa contendo joias femininas foi apreendida pela Alfândega do Aeroporto de Guarulhos (SP) depois de uma tentativa de entrada no Brasil sem o pagamento de impostos.

A análise preliminar indica que o conjunto, composto por um colar, anel, relógio e brincos de diamantes, poderia ter um valor aproximado de R$ 16,5 milhões.

O relatório elaborado pelos especialistas deverá revelar o valor real das joias e será um complemento ao inquérito em andamento, que está sob sigilo na Polícia Federal de São Paulo.

Durante a análise, um dos peritos foi enviado à Suíça para visitar a sede da Chopard, a marca das peças de luxo em questão.

Na visita, os peritos tiveram a oportunidade de se encontrar diretamente com os responsáveis pela confecção das joias.

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Análise

Durante o trabalho de análise, também foi realizado um exame detalhado das pedras de diamantes individualmente. Apenas o colar, por exemplo, continha aproximadamente 2.000 peças.

A perícia descobriu que um relógio da marca suíça pode ter um valor de aproximadamente R$ 800 mil. A avaliação dos valores dos brincos, abotoaduras e anéis foi registrada no laudo técnico, que ainda não foi divulgado.

As joias foram presenteadas à comitiva brasileira em outubro de 2021, durante a visita de uma equipe do ex-ministro de Minas e Energia à Arábia Saudita. O caso foi divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Foto: Twitter / Reprodução / Agência Brasil

O pacote foi entregue pela Receita Federal à Polícia Federal no final de março deste ano e foi transportado para Brasília, onde está localizada a sede do Instituto Nacional de Criminalística (INC), para a realização da perícia.

Em 24 de março, o delegado Adalto Machado, da Polícia Federal em São Paulo, solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de uma perícia em outro pacote que fazia parte do acervo pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a investigação, a perícia do segundo conjunto ainda não foi iniciada.

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