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Possível caso de gripe aviária em humano é identificado no Espírito Santo

Possível caso de gripe aviária em humano é identificado no Espírito Santo

18/05/2023 às 16h01 Atualizada em 18/05/2023 às 19h01
Por: Redação
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Trinta-réis-de-bando. Imagem: Assembleia legislativa do Piauí
Trinta-réis-de-bando. Imagem: Assembleia legislativa do Piauí

Na noite de quarta-feira (17), o Ministério da Saúde anunciou o primeiro caso suspeito de gripe aviária em um ser humano no Brasil.

Um homem de 61 anos, que trabalha em um parque municipal, foi identificado como suspeito após três aves do local testarem positivo para a doença nos últimos dias.

O comunicado informa que o Ministério da Saúde está monitorando a situação e fornecendo o apoio necessário ao estado do Espírito Santo desde o momento da notificação, ocorrida na quarta-feira (17).

Ele encontra-se em isolamento e apresenta sintomas leves de gripe. O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Espírito Santo está analisando amostras de outras 32 pessoas.

Após a análise, as amostras serão encaminhadas para a Fiocruz, que é o laboratório de referência do estado.

26 aves são sacrificadas no ES para conter disseminação da doença

Foram sacrificadas vinte e seis aves com o objetivo de conter a disseminação do vírus da influenza aviária (H5N1), que se propaga rapidamente entre esses animais.

Isso ocorreu após a confirmação de três casos de aves silvestres infectadas com a gripe aviária no estado do Espírito Santo, uma situação inédita no país.

No dia 17, o Ministério da Saúde também confirmou o primeiro caso suspeito da doença em um ser humano no Brasil.

As espécies que foram sacrificadas incluem atobás e trinta-réis, um biguá, uma coruja, um bem-te-vi, periquitos-rei e um papagaio-chauá.

Bem-te-vi. Imagem: Pexels
Bem-te-vi. Imagem: Pexels

Das três aves com gripe aviária confirmada no estado, duas pertencem à espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida como trinta-réis-bando, e foram resgatadas em Marataízes (no litoral sul capixaba) e em Jardim Camburi, em Vitória.

O terceiro caso confirmado é de uma ave migratória da espécie Sula leucogaster, conhecida como atobá-pardo, que estava no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram), na Grande Vitória, desde janeiro e foi infectada pelas duas aves trinta-réis-bando que chegaram lá. As três aves ficaram debilitadas e morreram alguns dias após a infecção.

Leia Também: Gripe Aviária: Brasil apresenta primeiros casos em aves silvestres

Nota

O Ministério da Saúde ressaltou em nota que não há registros de casos confirmados de influenza aviária A (H5N1) em seres humanos no Brasil.

A transmissão da doença ocorre por meio do contato com aves doentes, tanto vivas como mortas.

Além disso, observou-se que o vírus não infecta facilmente os seres humanos e, quando ocorre, a transmissão de pessoa para pessoa geralmente não é sustentada.

Apesar das preocupações com a chegada da gripe aviária ao Brasil, a consultoria Safras & Mercado afirmou nesta quinta-feira que o país não deve enfrentar impactos comerciais significativos.

Segundo eles, o status sanitário do Brasil só será afetado em casos de influenza aviária em granjas comerciais.

Aves selvagens, aves domésticas de pequena escala ou mesmo seres humanos não alteram o status sanitário do país, conforme destacado pela consultoria.

É importante ressaltar que não foram registrados casos confirmados de influenza aviária A (H5N1) em humanos no Brasil. A transmissão da doença ocorre por meio de contato com aves doentes, vivas ou mortas. E, de acordo com o que foi observado no mundo, o vírus não infecta humanos com facilidade e, quando isso ocorre, geralmente a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada, afirma a nota.

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