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IBGE: Taxa de desemprego é de 8,8% no trimestre encerrado em março

IBGE: Taxa de desemprego é de 8,8% no trimestre encerrado em março

28/04/2023 às 09h54 Atualizada em 28/04/2023 às 12h54
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28), a taxa de desemprego no Brasil atingiu 8,8% no trimestre móvel encerrado em março.

No período analisado, a população desocupada no Brasil, que corresponde a 9,4 milhões de pessoas, aumentou 10,0% em relação ao trimestre anterior, representando um acréscimo de 860 mil indivíduos.

Por outro lado, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma queda de 21,1% na população desocupada, o que representa uma redução de 2,5 milhões de pessoas.

O contingente de pessoas ocupadas no Brasil, que corresponde a 97,8 milhões de pessoas, apresentou uma queda de 1,6% em relação ao trimestre anterior, o que representa uma redução de 1,5 milhão de pessoas.

No entanto, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 2,7% na população ocupada, representando um acréscimo de 2,6 milhões de pessoas.

O nível de ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 56,1%.

Em comparação ao trimestre anterior, houve uma queda de 1,0 ponto percentual, já que o índice era de 57,2%.

No entanto, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 1,0 ponto percentual, já que o índice era de 55,2%.

População desalentada

A população desalentada no Brasil ficou estável em relação ao trimestre anterior, correspondendo a 3,9 milhões de pessoas.

No entanto, em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 15,7%, representando uma diminuição de 723 mil indivíduos.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada foi estimado em 3,5% e se manteve estável em relação ao trimestre anterior.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 0,6 ponto percentual.

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Carteira assinada e autonomos

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) foi de 36,7 milhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior.

Já na comparação anual, houve um aumento de 5,2%, correspondendo a 1,8 milhão de pessoas.

Por outro lado, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,8 milhões de pessoas) teve uma queda de 3,2% em relação ao trimestre anterior, o que representa uma redução de 430 mil indivíduos.

No entanto, na comparação anual, houve um aumento de 4,8%, ou seja, um aumento de 590 mil pessoas.

O número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões de pessoas) permaneceu estável em ambas as comparações.

O mesmo ocorreu com o número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões de pessoas), que ficou estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao mesmo trimestre do ano anterior.

Já o número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) manteve-se estável em ambas as comparações.

No último trimestre móvel, a taxa de informalidade no Brasil foi de 39,0% da população ocupada, o que corresponde a 38,1 milhões de trabalhadores informais.

Essa taxa teve uma queda de 0,8 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, quando a taxa foi de 38,8%, e uma redução de 1,1 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa de informalidade foi de 40,1%.

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Resumo

A taxa de desocupação no Brasil é de 8,8%, o que corresponde a uma população desocupada de 9,4 milhões de pessoas.

Já a população ocupada é de 97,8 milhões de indivíduos, enquanto a população fora da força de trabalho é de 67 milhões de pessoas.

O número de pessoas desalentadas é de 3,9 milhões. A taxa de informalidade no país é de 39%.

Em relação ao mercado de trabalho, há 36,7 milhões de empregados com carteira assinada, 12,8 milhões de empregados sem carteira assinada, 25,2 milhões de trabalhadores por conta própria, 5,7 milhões de trabalhadores domésticos e 38,1 milhões de trabalhadores informais.

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