ESPN fará demissão em massa pelo mundo

As pessoas ligadas a veículos de comunicação estão em polvorosa, a onda de demissão em massa parece ter virado moda. Depois da Globo, agora é a vez da Disney, proprietária dos canais ESPN, anunciar cortes em suas redações espalhadas pelo mundo.

De acordo com o colunista do R7.com, a Disney anunciou nesta segunda-feira (24), que deu início a mais uma grande onda de demissões em massa.

A empresa do Mickey Mouse começou uma segunda rodada de demissão, cortando 4 mil empregos. Segundo a empresa, as demissões fazem parte de uma reorganização.

A Globo na Justiça 

Depois de demitir dezenas de jornalistas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Belo Horizonte nos últimos dias, a Globo terá que encarar a Justiça.

Isso porque os sindicatos da categoria estão se organizando contra a medida da emissora. Em contrapartida, a Globo diz que as dispensas acontecem como "parte do processo de transformação" da companhia. Os profissionais, no entanto, não aceitam o argumento.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) informou que enviou um ofício à Globo cobrando uma reunião em caráter de urgência para tratar do passaralho, jargão usado no meio jornalístico para se referir a demissões em massa. 

Quem saiu da Globo? 

Segundo a própria Globo divulgou, ainda haverá novas dispensas em maio deste ano. A emissora da família Marinho está focando nos altos salários. Até agora, quem tinha ganhos altos estão sendo demitidos. Já deixaram a Globo:

Giuliana Morrone, César Galvão, Fabio Turci, Fábio William, Marcelo Canellas, Eduardo Tchao, Monica Sanches, Leila Sterenberg e Thaís Itaqui. Também foi confirmado que ao terminar sua participação em "Travessia", Giovanna Antonelli não terá seu contrato renovado.

Leia Também: Libras: Estudantes Do Ensino Técnico Desenvolvem App Para Tradução Simultânea

Globo completa 58 anos

Nesta quarta-feira (26), a Rede Globo comemora 58 anos de existência, numa fase que não tem o que comemorar. A emissora tem visto sua audiência despencar, acumulando uma perda de 33% neste século.

A Globo, que já foi sócia da Net (atualmente Claro) e da Sky, se viu obrigada a vender suas ações para se livrar de dívidas. No entanto, conseguiu garantir a distribuição de seus canais pagos nas duas principais plataformas de TV por assinatura do país, algo que hoje não lhe serve para muita coisa.

O Grupo Globo parece ter esquecido da emissora para investir no streaming dando força para a Globoplay. Essa decisão causou um terremoto na TV Globo. Mas o interessante é que segundo a Rede Globo, o Globoplay serve para compensar a queda da TV por assinatura. O telespectador é o mesmo.