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Air France e Airbus são inocentes em acidente que matou 228 pessoas

Air France e Airbus são inocentes em acidente que matou 228 pessoas

17/04/2023 às 12h51 Atualizada em 17/04/2023 às 15h51
Por: Redação
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Foto: Marinha do Brasil
Foto: Marinha do Brasil

Foram quase 14 anos de espera, mas finalmente a  Justiça francesa deu a sentença e absolveu a Airbus e a companhia Air France pelo acidente do voo AF447 Rio-Paris. A decisão foi proferida nesta segunda (17).

O fato ocorreu em 2009, matou 228 pessoas, pelo qual as empresas foram julgadas por homicídios dolosos. O avião caiu perto da ilha de Fernando de Noronha (PE).

De acordo com o tribunal de Paris, ambas as empresas são inocentes. Levou-se em consideração que, embora tenham cometido “falhas”, não foi possível demonstrar “nenhuma relação de causalidade” segura com o acidente.

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O que ocorreu em 2009?

Vamos relembrar o que aconteceu. Em 1º de junho de 2009, o voo AF447, que fazia a rota entre o Rio de Janeiro e Paris, caiu no meio da noite no Oceano Atlântico, algumas horas após a decolagem. Os 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo morreram na tragédia.

Este foi o acidente mais letal da história da aviação comercial francesa.

A bordo do avião, um A330 com registro F-GZCP, estavam pessoas de 33 nacionalidades: 61 franceses, 58 brasileiros e 28 alemães, além de italianos (9), espanhóis (2) e um argentino, entre outros.

Air France e Airbus absolvidas

Certamente, foi um processo longo, marcado por opiniões conflitantes dos magistrados e que aconteceu de 10 de outubro a 8 de dezembro. O Ministério Público havia solicitado a absolvição das duas empresas, por considerar que era “impossível demonstrar” sua culpabilidade.

Ao ler a sentença, o juiz responsável pelo caso absolveu as 2 companhias por compreender que o acidente teve como característica um "homicídio involuntário corporativo" (quando não há a intenção de matar). 

Com certeza, a decisão não agradou aos parentes das vítimas, que lutavam por todos esses anos para que o caso tivesse um outro desfecho. Assim que os juízes leram a decisão, familiares presentes na sessão choraram e manifestaram revolta. Estão inconformados.

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