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Ao que tudo indica, por um longo tempo, os brasileiros não terão maiores preocupações na conta de luz. Isto porque, em 2023 e 2024, dificilmente a fatura virá com as cobranças adicionais das temidas bandeiras tarifárias.
A informação veio da fala de Hélvio Guerra, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, concedida à Jovem Pan News. “Mantidas as condições atuais, há uma grande probabilidade que a bandeira seja verde ao longo do ano”, disse o Dirigente
Vale lembrar que , o diretor do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, já havia dito, nesta semana, que não há indícios de possíveis condições menos favoráveis de geração de energia este ano. Na prática, isto quer dizer que não há sinalização para bandeiras mais altas em 2023, portanto, não havendo acréscimos no valor da conta de luz.
Em grande parte, a razão para a estimativa favorável, é o grande volume de chuvas que marca este ano, reduzindo a probabilidade de problemas na geração de energia, nas épocas de seca. Segundo Guerra, atualmente, os reservatórios do país estão em seu maior nível desde 2007.
De modo breve, a bandeira tarifária em vigor reflete as condições de custo para a geração de energia elétrica. Quanto menos favoráveis forem as condições, maior será a cobrança por consumo que irá incidir na fatura do consumidor final.
Nesta linha, a sinalização da bandeira de certa forma recomenda que aos cidadãos, uma redução no consumo de energia, pois, caso contrário haverá valores adicionais na conta a serem pagos. Veja abaixo, como funciona esse esquema:
| Bandeira | Condições de geração de energia | Acréscimo na fatura |
| Verde (atual) | Favoráveis | R$ 0 (sem custos adicionais) |
| Amarela | Menos favoráveis | R$ 2,99 a cada 100 KWh |
| Vermelha patamar 1 | Críticas | R$ 6,50 a cada 100 KWh |
| Vermelha patamar 2 | Bem críticas | R$ 9,79 a cada 100 KWh |
| Escassez hídrica (criada em 2021) | Cenário de escassez nos reservatórios | R$ 14,20 a cada 100 KWh |
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