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Reunião de Lula com chefes de estado teve objetivo de prestar solidariedade ao país

Reunião de Lula com chefes de estado teve objetivo de prestar solidariedade ao país

10/01/2023 às 08h57 Atualizada em 10/01/2023 às 11h57
Por: Redação
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 Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Na noite desta segunda-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniu com os 27 governadores, vice-governadores e representantes dos Executivos estaduais.

Ao final da reunião, Lula desceu a rampa do planalto ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e até o prédio do STF caminhando.

No caminho, o presidente parou para falar com a imprensa e afirmou novamente que não haverá trégua até que todos os envolvidos na invasão aos três poderes serem punidos.

Ao lado de sua esposa, a primeira-dama Janja, ele reafirma, “Não vamos dar trégua até descobrir quem financiou tudo o que aconteceu neste país”, disse.

Ao chegar no Supremo, juntamente com Rosa Weber (presidente do STF), Lula e comitiva conferiram os estragos feitos pelos terroristas.

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Encontro Antecipado

A reunião feita nesta segunda, foi o primeiro encontro de Lula com os chefes de estado desde sua posse, na agenda presidencial antes do ocorrido, aconteceria apenas no dia 27 de janeiro.

De acordo com Lula, o objetivo do encontro era “prestar solidariedade ao país e à democracia”. Durante a reunião, Lula não deixou de criticar à Polícia Militar do Distrito Federal e também aos generais das Forças Armadas.

Segundo ele as autoridades foram omissos e coniventes com os extremistas que vandalizaram os prédios públicos. O presidente ressaltou que nenhum general se esforçou para impedir com que o atentado acontecesse.

Lula falou sobre o decreto de intervenção federal na segurança pública do DF, ele afirma que sua atitude foi necessária justamente pela negligencia da Polícia Militar de Brasília.

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Punições

Conforme prevê a legislação e o Código Penal Brasileiro, os Manifestantes que invadiram os prédios dos três poderes e cometeram atos de vandalismo podem pegar até 28 anos de prisão.

Os manifestantes se enquadram no crime Golpe do Estado por usarem de violência ou grave ameaça, contra o governo legitimamente constituído, para esse crime a pena é de reclusão entre 4 a 12 anos.

Outro crime no qual os terroristas se enquadram é o de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, esse enquadramento acontece quando os manifestantes usam de violência ou grave ameaça, para tentar abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais, com reclusão de 4 a 8 anos.

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