Previdência Social Previdência Social
Aposentadoria Especial: Regras de transição e pontuação mínima atualizadas em 2024
Saiba como as regras de transição e a pontuação mínima te ajudam a conquistar o benefício
06/03/2024 08h14 Atualizada há 4 semanas
Por: Redação Fonte: Redação
Aposentadoria Especial: Regras de transição e pontuação mínima atualizadas em 2024

A aposentadoria especial é um benefício concedido aos trabalhadores que exercem atividades consideradas de risco à saúde ou à integridade física. Para ter direito a esse benefício, é necessário cumprir alguns requisitos, como tempo mínimo de contribuição e comprovação da exposição aos riscos ocupacionais.

Atualizações na Reforma da Previdência:

A Reforma da Previdência (EC 103/2019) trouxe mudanças significativas nas regras de aposentadoria especial, incluindo a criação de uma pontuação mínima para a concessão do benefício. Essa pontuação é resultado da soma da idade do trabalhador com o tempo de contribuição.

Regras de Transição:

Para trabalhadores que já estavam em atividade especial até 13 de novembro de 2019, data de entrada em vigor da reforma, foram criadas regras de transição que facilitam o acesso à aposentadoria.

Essas regras definem pontuações mínimas diferenciadas e tempos específicos de contribuição, levando em consideração o tempo de atividade especial do trabalhador.

Condições para as Regras de Transição:

Tipos de Regras de Transição:

As regras de transição são divididas em três categorias, de acordo com o tempo de atividade especial:

Exemplos de Regras de Transição:

Exemplo 1: Um trabalhador homem que comprovar 25 anos de atividade especial em grau médio de risco até 13/11/2019 poderá se aposentar aos 58 anos, desde que tenha no mínimo 35 anos de contribuição.

Exemplo 2: Uma trabalhadora mulher que comprovar 20 anos de atividade especial em grau alto de risco até 13/11/2019 poderá se aposentar aos 52 anos e 6 meses, desde que tenha no mínimo 30 anos de contribuição.

Recomendações:

Aposentadoria especial é um direito dos trabalhadores que exerceram atividades de risco à saúde.

Com planejamento adequado, orientação profissional e conhecimento das regras de transição, você pode garantir o acesso a esse benefício e ter uma aposentadoria digna.