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Pix coloca um ponto final nas transações via DOC
Pix coloca um ponto final nas transações via DOC
09/01/2024 14h55 Atualizada há 8 meses
Por: Redação
Imagem: Divulgação Banco Central

De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) as transações via DOC (Documento de Ordem de Crédito) estão com dias contados. Este tipo de transferência só funcionará até as 22h do próximo dia 15 de janeiro.

A decisão já está tomada e coloca um ponto final nesta operação, existente há quase quatro décadas. Mas por que isso ocorreu. Podemos dizer que “a culpa” é do Pix. Este sistema de transferências instantâneas foi criado pelo Banco Central (BC) e deixou o DOC de lado.

A comunicação sobre o fim das operações ocorreu pelos bancos no ano passado. Após o prazo final, não será mais possível fazer novos DOCs. Até lá, será possível agendar transações para liquidação até o dia 29 de fevereiro, que também será o último dia para que os bancos processem DOCs enviados pelos clientes.

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Documento de ordem de Crédito

A criação do DOC ocorreu pelo BC em 1985, para permitir transferências entre contas bancárias. As operações de DOC feitas até as 21h59 são efetivadas somente no dia útil seguinte à ordem. Se o DOC é feito a partir das 22h, só cai na conta do beneficiário no segundo dia útil após a ordem.

Além do DOC, será extinta a TEC (Transferência Especial de Crédito), criada pelo BC para que empresas pagassem salários e benefícios aos funcionários, mas que também caiu em desuso.

Mesmo antes do Pix, o DOC enfrentava a concorrência de um meio de transferência mais rápido: a TED (Transferência Eletrônica Disponível), criada em 2002, permite que o envio de dinheiro seja efetivado no mesmo dia caso a operação ocorra até as 17h.

A TED continuará existindo, e é um meio de pagamento mais utilizado para transferências de grandes valores.

No primeiro semestre do ano passado, houve 18,3 milhões de operações com DOC, ou 0,05% das operações de pagamento feitas no País. O Pix (17,6 bilhões de operações), os cartões de crédito e débito (8,4 bilhões cada) e a TED (448 milhões) ficaram à frente, de acordo a Febraban.