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Ibovespa renova máxima e bate 124 mil pontos; dólar teve queda
Ibovespa renova máxima e bate 124 mil pontos; dólar teve queda
16/11/2023 14h14 Atualizada há 10 meses
Por: Redação
Imagem por @jcomp / freepik

No mais recente pregão, após atingir a pontuação máxima em dois anos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, alcançou uma nova alta nesta quinta-feira (16/11), ultrapassando a marca de 124 mil pontos. Este movimento ocorreu em meio à repercussão dos últimos balanços financeiros de empresas brasileiras e aos discursos de membros do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos.

Ao meio-dia, o Ibovespa registrava um avanço de 0,83%, atingindo os 124.191,11 pontos, representando a maior pontuação durante um pregão desde agosto de 2021.

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Na terça-feira (14/11), o índice encerrou o dia com uma alta de 2,29%, atingindo os 123,1 mil pontos, o maior nível de fechamento desde agosto de 2021. Esse desempenho acumula ganhos de 8,56% no mês e 12,24% no ano.

Americanas divulga balanço

Ao retornar do feriado, o cenário financeiro está atento à divulgação dos balanços da Americanas, uma gigante do varejo que se encontra em processo de recuperação judicial.

No ano de 2021, a varejista apresentou um prejuízo de R$ 6,237 bilhões, revisando o resultado anteriormente divulgado, que indicava um lucro líquido de R$ 544 milhões.

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Já em 2022, a Americanas continuou registrando números negativos, com um prejuízo de R$ 12,912 bilhões. Os resultados revisados revelam um aumento de 104% nas perdas entre os anos de 2021 e 2022.

A fraude contábil, revelada em janeiro e que mergulhou a Americanas na sua maior crise histórica, totalizou R$ 25,2 bilhões, conforme informações divulgadas pela varejista nesta manhã. Esse valor supera a estimativa inicial de cerca de R$ 20 bilhões, feita em janeiro, quando as "inconsistências contábeis" foram reveladas.

Apesar dos sucessivos atrasos, a divulgação do balanço da Americanas foi bem recebida pelo mercado. Às 10h30, as ações da varejista apresentavam um aumento de 10%, atingindo R$ 0,88.

Discursos no Fed

No contexto internacional, após a empolgação com a significativa desaceleração da inflação nos Estados Unidos em setembro, os investidores aguardam com expectativa novos discursos de membros do Federal Reserve (Fed), programados para esta quinta-feira.

Os dados de inflação referentes a outubro são aguardados com grande interesse pelos investidores, pois servem como base para o Fed determinar os próximos passos em relação à taxa de juros no país. A elevação dos juros representa o principal mecanismo dos bancos centrais para controlar a inflação.

Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, os juros básicos foram mantidos dentro da faixa entre 5,25% e 5,5% ao ano, atingindo o patamar mais elevado em 22 anos.

Nos últimos 14 encontros do Fomc, os juros foram elevados em 11 ocasiões, enquanto em três houve a decisão de manter a taxa inalterada.

Além das movimentações nos juros americanos, o mercado também está atento à reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, que ocorre pouco antes da Cúpula de Líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).

Dólar

Na manhã desta quinta-feira, o dólar continuava apresentando queda. Ao meio-dia, a moeda norte-americana registrava uma diminuição de 0,18%, sendo negociada a R$ 4,853. No ponto mais baixo do dia até o momento, o dólar atingiu R$ 4,837.

Na última sessão, a moeda havia recuado 0,93%, com cotação de R$ 4,862.

Essa performance resultou em uma acumulação de perdas de 3,56% ao longo de novembro e de 7,89% no ano de 2023.