No início do mês de outubro, o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que faz parte do Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil registrou um saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada somente no mês de agosto.
Durante todo o ano de 2023 já são mais de 1,38 milhão de saldo.
Para Weslei Lima, gestor do marketplace Mercado Topográfico, o cenário se mostra favorável para as empresas e trabalhadores e isso tem um impacto positivo em diversos segmentos.
"Estamos acompanhando um ano em que podemos fechar com mais pessoas sendo contratadas do que demitidas. Isso por si só já representa um avanço para nossa economia".
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Apesar do otimismo, Lima ressalta que em alguns setores ainda existe uma dificuldade maior de colocação no mercado de trabalho por falta de plataformas que direcionem os trabalhadores para vagas e apresentem candidatos a empresas.
"Em alguns segmentos, como no mercado de geotecnologia, por exemplo, não há sites de vagas que auxiliem a colocação de profissionais no mercado. Nas plataformas já conhecidas, muitas vezes, não há empresas ofertando vagas nessa área ou pessoas procurando oportunidades de trabalho no ramo", diz.
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O CAGED é um instrumento criado pelo governo federal para acompanhar, fiscalizar e controlar os processos de admissão e demissão de trabalhadores contratados.
Estão sujeitos ao CAGED aqueles contratos firmados sob regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
O sistema foi criado por meio da Lei n° 4.923 de 1965. Em seu texto, foi determinado que o Cadastro teria o objetivo principal de auxiliar o governo no combate ao desemprego e na adoção de medidas de assistência aos desempregados.
Com a atualização constante dos dados, seria possível fazer um levantamento preciso sobre o número de pessoas com emprego no país.
Mas foi só em 1983 que o sistema passou a contar com um índice mensal de emprego e desemprego.
A mudança veio depois de uma demanda crescente por dados que orientassem as decisões do Ministério do Trabalho.
De lá para cá, o CAGED se firmou como um dos principais instrumentos de avaliação do emprego, para o governo poder orientar suas ações em relação ao trabalho no país.