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Veja como o Dólar fechou a segunda-feira
Veja como o Dólar fechou a segunda-feira
24/10/2023 10h26 Atualizada há 11 meses
Por: Redação
Imagem por @jcomp / freepik

A diminuição da pressão nos mercados dos Estados Unidos aproximou a taxa de câmbio do dólar em relação ao real brasileiro para o patamar de R$ 5, registrando o menor nível em quase um mês. A bolsa de valores também sofreu uma queda, sendo influenciada por um comunicado da Petrobras.

No fechamento desta segunda-feira, o dólar comercial encerrou a sessão sendo negociado a R$ 5,017, com uma redução de R$ 0,014 (-0,29%). Por volta das 14h, a cotação chegou a operar abaixo dos R$ 5, porém, não manteve essa trajetória ao longo do restante da tarde.

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Essa marca representa o menor valor do dólar desde 26 de setembro, quando estava cotado a R$ 4,98. Com o desempenho desta segunda-feira, a moeda norte-americana, que estava em alta durante o mês de outubro, acumula uma redução de 0,2% no mês. Em 2023, o dólar apresenta uma queda de 4,98%.

Ibovespa

O mercado de câmbio demonstrou otimismo, mas o mercado de ações não seguiu o mesmo padrão. O índice Ibovespa da B3 fechou em 112.784 pontos, registrando uma queda de 0,33%. Esta foi a quinta queda consecutiva da bolsa. O índice chegou a iniciar o dia em alta, porém, inverteu a tendência após o anúncio de que a Petrobras está fazendo uma proposta para reformular seu estatuto social.

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As ações ordinárias da Petrobras, que conferem direito a voto em assembleias de acionistas, caíram 5,81%, enquanto as ações preferenciais, que têm preferência na distribuição de dividendos, despencaram 6,37%. Dado o peso significativo das ações da Petrobras no índice Ibovespa, essa queda teve influência no desempenho geral do mercado de ações no Brasil.

Globalmente, o dólar teve uma queda e as bolsas registraram um dia de alta, em parte devido à redução das tensões nos mercados financeiros norte-americanos. As taxas dos títulos do Tesouro norte-americano de longo prazo, que há algumas semanas atingiram o patamar mais elevado desde 2007, apresentaram uma forte queda nesta segunda-feira. Quedas nas taxas de juros desses títulos, que são considerados o investimento mais seguro do mundo, incentivam a entrada de capitais em países emergentes, como o Brasil.

Apesar do agravamento do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, os mercados financeiros ainda não sofreram turbulências significativas. Isso ocorre porque, a menos que o conflito se alastre pelo Oriente Médio, seu impacto na produção de petróleo é limitado.