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Caixa considera alternativas para tornar a poupança mais atrativa e com maior rentabilidade
Caixa considera alternativas para tornar a poupança mais atrativa e com maior rentabilidade
23/08/2023 17h14 Atualizada há 1 ano
Por: Redação
Foto: Shutterstock

Caixa Econômica Federal busca formas de tornar a poupança mais atrativa em relação a outros meios de investimento. Para presidente da Caixa, Maria Rita Serrano, caderneta não é atrativa por causa do juro alto.

“Hoje o produto poupança não é atrativo por causa do juro alto, mas não sei se voltará a ser interessante mesmo que o juro cair”, disse em evento do Santander, segundo o portal Inteligência Financeira.

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Sem apresentar detalhes de propostas de mudanças, a presidente da Caixa afirmou que é necessário pensar em formas de que a rentabilidade da poupança seja maior do que a atual.

Em levantamento do primeiro semestre do ano, realizado pelo Santander, a caderneta de poupança, considerada o investimento preferido dos brasileiros perdeu espaço, passando de 20,94% do total do portfólio em junho de 2022 para 19,72% em junho deste ano.

Investimentos

Foto: Reprodução

No primeiro semestre de 2023, os investimentos de brasileiros cresceram 7,3%, somando R$ 5,37 trilhões, segundo levantamento feito pela Anbima (Associação Brasileira de Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais).

Os títulos e valores imobiliários se destacaram no primeiro semestre, especialmente produtos isentos de imposto de renda, que cresceram 22% no semestre, com R$ 976,7 bilhões investidos. No varejo, a alta foi de 18,4%, enquanto no private, foi de 9,6%.

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Ainda entre os produtos de renda fixa, os CDBs cresceram 11,8%, passando de R$ 712,1 bilhões em dezembro para R$ 796,5 bilhões em junho. Já na renda variável, ações somaram R$ 668,1 bilhões, alta de 8,7% no mesmo período.

As aplicações em previdência atingiram o patamar de R$ 195,9 bilhões, crescimento de 7,1%. Em contrapartida, a poupança, que corresponde a 17% do total investido, perdeu 3,4% dos recursos e fechou o semestre com R$ 916,4 bilhões.

Fonte: MoneyTimes