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IBGE: Desemprego cresce em 15 estados e no DF no 1° trimestre de 2023 
IBGE: Desemprego cresce em 15 estados e no DF no 1° trimestre de 2023 
18/05/2023 14h09 Atualizada há 1 ano
Por: Redação
Imagem: gustavomellossa / freepik

No primeiro trimestre de 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (18), a taxa de desemprego aumentou em 16 das 27 Unidades da Federação no Brasil. Nas demais unidades, a taxa permaneceu estável.

Conforme relatado pelo IBGE, o crescimento simultâneo do desemprego e a diminuição da ocupação resultaram no aumento da taxa de desemprego nas principais regiões.

Os estados com as maiores taxas de desemprego foram Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%).

Por outro lado, os estados com as menores taxas foram Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

Taxa de desocupação

Comparado ao quarto trimestre de 2022, a taxa de desemprego aumentou em 16 Unidades da Federação e permaneceu estável nas demais.

Os estados com as maiores taxas de desemprego foram Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%).

Por outro lado, os estados com as menores taxas foram Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) - 1° trimestre de 2023:

UF4T 20221T 2023situação
Pernambuco12,314,1
Rio Grande do Norte9,912,1
Distrito Federal10,312,0
Piauí9,511,1
Alagoas9,310,6
Maranhão8,39,9
Pará8,29,8
Ceará7,89,6
Brasil7,98,8
São Paulo7,78,5
Tocantins5,26,9
Roraima4,66,8
Minas Gerais5,86,8
Rio Grande do Sul4,65,4
Mato Grosso do Sul3,34,8
Mato Grosso3,54,5
Santa Catarina3,23,8
Bahia13,514,4
Amapá13,312,2
Sergipe11,911,9
Rio de Janeiro11,411,6
Paraíba10,311,1
Amazonas10,010,5
Acre10,09,8
Espírito Santo7,27,0
Goiás6,66,7
Paraná5,15,4
Rondônia3,13,2
Fonte: IBGE

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Percentual de pessoas ocupadas como conta própria

No país, 25,8% da população ocupada trabalhava por conta própria. Os estados com os maiores percentuais foram Rondônia (37,3%), Amazonas (32,5%) e Amapá (32,3%), enquanto os estados com os menores percentuais foram o Distrito Federal (20,7%), Tocantins (21,3%) e Mato Grosso do Sul (22,3%).

Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) - 1° trimestre 2023

UFValor
Distrito Federal20,7
Tocantins21,3
Mato Grosso do Sul22,3
Sergipe22,7
Goiás22,9
Paraná23,0
São Paulo23,5
Minas Gerais24,1
Santa Catarina24,4
Alagoas24,5
Rio Grande do Sul24,8
Espírito Santo25,6
Brasil25,8
Mato Grosso26,2
Roraima26,7
Rio de Janeiro27,0
Rio Grande do Norte27,1
Acre28,0
Piauí28,0
Ceará28,9
Paraíba29,3
Bahia29,4
Pernambuco30,4
Maranhão31,5
Pará31,7
Amapá32,3
Amazonas32,5
Rondônia37,3
Fonte: IBGE

Empregados COM carteira entre os empregados do setor privado

No primeiro trimestre de 2023, 74,1% dos empregados no setor privado no país possuíam carteira de trabalho assinada.

As regiões Nordeste (58,9%) e Norte (57,6%) registraram as menores taxas nesse aspecto.

No que se refere aos trabalhadores domésticos, 26,1% possuíam carteira de trabalho assinada em todo o país. No mesmo trimestre do ano anterior, essa proporção era de 25,0%.

Entre as Unidades da Federação, os estados com os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado foram Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%).

Já os estados com os menores percentuais foram o Maranhão (50,8%), Pará (51,2%) e Piauí (51,7%).

Percentual de empregados COM carteira entre os empregados do setor privado, por UFs (%) - 1º trimestre 2023

UFValor
Maranhão50,8
Pará51,2
Piauí51,7
Tocantins53,5
Sergipe56,5
Ceará56,9
Bahia57,4
Paraíba58,6
Roraima60,2
Alagoas61,9
Amazonas63,9
Rio Grande do Norte64,2
Pernambuco67,6
Acre67,9
Amapá69,8
Rondônia72,4
Goiás73,4
Espírito Santo74,1
Brasil74,1
Minas Gerais75,6
Mato Grosso do Sul76,4
Rio de Janeiro77,8
Distrito Federal78,1
Mato Grosso79,0
Paraná80,4
São Paulo81,1
Rio Grande do Sul82,2
Santa Catarina88,2
Fonte: IBGE