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Apple é processada em US$ 2 bi por esconder baterias defeituosas em iPhones
Apple é processada em US$ 2 bi por esconder baterias defeituosas em iPhones
03/05/2023 10h23 Atualizada há 1 ano
Por: Redação
Foto: Reuters/Direitos Reservados / Agência Brasil

A Apple vem enfrentando vários processos judiciais em diferentes países. Em Londres, a empresa apelou a um tribunal para bloquear um processo de US$ 2 bilhões que acusa a empresa de esconder baterias defeituosas em milhões de iPhones e “sufocar” os dispositivos com atualizações de software.

O processo, no valor de até 1,6 bilhão de libras mais juros, foi movido pelo defensor do consumidor Justin Gutmann em nome dos usuários do iPhone no Reino Unido. Os advogados de Gutmann argumentam que a Apple ocultou problemas com baterias em certos modelos de celular e “sorrateiramente” instalou uma ferramenta de gerenciamento de energia que limitava o desempenho. 

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A Apple nega veementemente que as baterias de seus iPhones estivessem com defeito e diz que sua atualização de gerenciamento de energia introduzida em 2017 para gerenciar demandas de baterias mais antigas ou com baixo nível de carga reduziu o desempenho de um iPhone 6 em uma média de 10% apenas. 

Gutmann pediu ao Tribunal de Apelação da Concorrência de Londres para certificar o caso e permitir que ele prossiga a julgamento. Seu advogado, Philip Moser, referiu-se aos acordos da Apple em 2020 para resolver uma ação coletiva e regulatória nos Estados Unidos sobre problemas de bateria dos iPhones, mostrando que a empresa “não estava dizendo que isso nunca ocorreu”. 

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A Apple também havia se comprometido a ser “mais clara e direta” com os usuários do iPhone sobre a saúde da bateria para o órgão regulador da concorrência do Reino Unido em 2019. A empresa nega ter enganado seus clientes sobre problemas de bateria do iPhone e aponta para um pedido público de desculpas emitido em 2017, oferecendo substituições de bateria mais baratas aos clientes afetados.

Além disso, no Brasil, a Justiça de São Paulo condenou a Apple em R$ 100 milhões e obrigou a empresa a vender celulares com carregadores.

Por: Gabriel Dau