Nesta terça-feira (25), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que irá buscar a reeleição ao cargo em 2024, aos 80 anos de idade.
Ele lançou oficialmente sua campanha para o segundo mandato, tendo como companheira de chapa a atual vice-presidente, Kamala Harris. A candidatura da dupla foi protocolada oficialmente no mesmo dia.
Na semana passada, Biden já havia indicado que iria concorrer novamente, e o anúncio oficial foi feito por meio de um vídeo de três minutos divulgado pela Casa Branca.
No vídeo, Biden começa falando sobre liberdade e são apresentadas imagens tanto do cerco ao Capitólio realizado por apoiadores de Donald Trump quanto de protestos em favor dos direitos das minorias e de questões femininas, como os direitos reprodutivos.
Biden pede aos eleitores que lhe concedam mais tempo para "concluir o trabalho" que ele começou e que deixem de lado as preocupações com o fato de ele ser um dos presidentes mais velhos da história do país.
Biden ressaltou que nada é mais importante do que a liberdade e a democracia, e afirmou que esses valores têm sido a base de seu primeiro mandato, em contraste com os extremistas.
Ele mencionou especificamente os defensores do slogan MAGA ("Make America Great Again"), que apoiam o ex-presidente Donald Trump.
Ele declarou: "A questão que enfrentamos é se, nos próximos anos, teremos mais liberdade ou menos liberdade. Mais direitos ou menos.
Eu sei o que quero que seja a resposta e acredito que você também sabe. Não é hora de se acomodar. É por isso que estou concorrendo à reeleição".
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Com 80 anos, Biden é atualmente o presidente mais velho dos EUA no exercício do cargo e, se reeleito, concluiria seu segundo mandato aos 86 anos.
Esse fato, juntamente com seu índice de desaprovação considerável, tem sido um obstáculo para ele entre os eleitores.
De acordo com uma pesquisa recente do The Wall Street Journal, apenas 42% dos americanos aprovam sua administração, enquanto 56% desaprovam.
Embora a pesquisa mostre que Biden lidera Trump em uma disputa direta por uma margem apertada (48% a 45%), sua posição muda contra o governador da Flórida, Ron DeSantis, um político republicano que deve se candidatar em maio ou junho.
Nesse cenário, Biden fica com 45% e DeSantis, 48%. Talvez por esse motivo, o vídeo de Biden incluiu uma imagem de DeSantis ao lado de Trump.