A decisão do cupom repercutiu de imediato em toda a equipe econômica do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad reclamou ainda ontem, logo depois do anúncio.
A ministra do planejamento, Simone Tebet também se manifestou, ela acredita que a SELIC vai voltar a cair quando as novas regras fiscais forem apresentadas e reforma tributária avançar.
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A equipe Econômica de Luiz Inácio Lula da Silva, tem deixado bem evidente a insatisfação com essa taxa básica de juros, segundo os ministros a taxa SELIC em 13,75% não era o que o governo queria.
Tebet reforçou que o governo não se surpreendeu com essa decisão do comitê de política monetária, a ministra do planejamento também avaliou que o comunicado do Copom foi mais apertado do que a equipe econômica previa.
Ontem à noite logo depois do anúncio feito pelo banco central, Fernando Haddad não só considerou o comunicado do Copom preocupante como afirmou também que ele abre perspectivas que não são as desejadas pelo Ministério da Fazenda.
O ministro da fazenda também falou que não acha que teria influenciado o comitê a baixar os juros se já tivesse apresentado o novo arcabouço fiscal, porém Tebet, disse ter a expectativa sim, de que nas próximas reuniões depois de apresentadoo novo arcabouço fiscal o cenário econômico possa fazer com que o banco central aponte para uma redução da taxa SELIC.
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O comitê de política monetária, manteve a taxa de juros em 13,75%. A decisão em Brasília foi tomada mesmo com a pressão do governo e das indústrias que pediam a queda da SELIC.
A decisão do Copom foi unânime, a ata da reunião no entanto só será divulgada na semana que vem, e deve trazer as justificativas para terem mantido a mesma taxa básica de juros que vem sendo repetida desde agosto do ano passado.
A SELIC é um instrumento usado pelo Banco Central para tentar controlar a inflação, que continua alta, e a expectativa de inflação para os próximos dois anos, 2024 e 2025 é acima da meta.